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Uma inovadora instituição educacional busca educadores apaixonados e dedicados para impactar a vida de seus alunos. O papel envolve o desenvolvimento de planos de aula dinâmicos e a promoção de um ambiente inclusivo, onde cada aluno pode prosperar. Em um cenário desafiador, onde a valorização e o reconhecimento da profissão são cruciais, você terá a oportunidade de fazer a diferença. Se você é alguém que acredita na educação como ferramenta de transformação social e deseja contribuir para um futuro melhor, esta é a sua chance de brilhar.
O Dia do Professor é celebrado em 15 de outubro e, por isso, neste mês, a Like Magazine produziu uma reportagem especial para prestigiá-los. A seguir, confira relatos de reflexão e reconhecimento à profissão que impacta as pessoas em todas as esferas e fases da vida.
Nas últimas décadas, expandiu-se o consenso de que um país só se desenvolve ao acessar direitos, reduzir disparidades e construir gerações preparadas. Contudo, em julho deste ano, o Governo anunciou um bloqueio de R$ 1,5 bilhão em oito ministérios para cumprir o teto de gastos. Como segundo mais afetado está a Educação. O corte foi de R$ 332 milhões, conforme medida publicada no Diário Oficial da União. De acordo com Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas, a pasta costuma figurar entre as mais atingidas por receber um dos melhores orçamentos.
Discursos globais citam a educação como ferramenta de transformação social e econômica, mas professores, gestão escolar, primeira infância, alfabetização e redes de ensino enfrentam um cenário crítico. Larissa Gehlen, pedagoga, comenta: “Idolatram o professor, mas não entram no barco para remar e fazer algo de qualidade. A falta de entendimento coletivo sobre o que é educação me incomoda. Se é tão importante, por que não refletimos mais sobre isso?”
Segundo o relatório do Instituto Península e Ipec, 98% dos brasileiros acreditam no poder de transformação do professor, mas apenas 25% percebem sua valorização. É fundamental dignificar os profissionais, melhorar condições de trabalho e investir em políticas coerentes.
Em 2020, o ensino convencional foi interrompido globalmente devido à pandemia de COVID-19. Larissa Gehlen, professora de Novo Hamburgo e São Leopoldo, relata: “Foi um período de medo e incerteza, tanto sobre a vida quanto sobre a carreira. Estava difícil entrar no mercado de trabalho.”
Segundo o censo do Inep, 99,3% das escolas brasileiras suspenderam atividades presenciais, com maior impacto na rede pública. Larissa reinventou-se, oferecendo aulas particulares e alfabetizando crianças durante a pandemia, enfrentando medo e dificuldades, mas também encontrando novas possibilidades na educação.
Após mais de um ano, Larissa trabalhou em sala de aula presencial, percebendo as dificuldades das crianças, especialmente na rede pública, onde há grande disparidade social. Ela destaca: “A condição das escolas públicas é muito diferente, com muitas crianças sem acesso adequado a tecnologia ou internet. A desigualdade é evidente e persistente.”
Larissa também fala das alegrias da profissão, como a autonomia e o impacto positivo no desenvolvimento dos estudantes. “Perceber que uma criança deixou de ter medo de ir ao banheiro ou de falar em público é a maior recompensa.”
Mesmo com desafios, ela acredita na vocação: “Desde criança, quis ser professora. Acho que fazer o que gosta abre possibilidades de inovação na educação. Não podemos desistir, mesmo com as dificuldades.”
O casal Michele Krause e Marcos Chevarria enfrentou dificuldades na educação de suas filhas durante a pandemia, percebendo a importância do apoio pedagógico e da escolha por escolas públicas ou privadas de qualidade. Michele reforça: “Contratamos uma pedagoga e transferimos uma das filhas para a escola pública, buscando melhores condições de aprendizado.”
O impacto da pandemia na socialização também foi forte, especialmente para Olívia, que sentiu o isolamento e a dificuldade de conviver com os colegas remotamente. Michele destaca: “Foi uma fase difícil, mas aprendemos a valorizar o contato humano e a importância da escola para o desenvolvimento emocional.”
Larissa e Marcelo Vier, professor de Sociologia, alertam para a necessidade de valorização, melhores políticas e reconhecimento social da profissão. Marcelo comenta: “A carreira de professor tem queda de interesse e falta de perspectivas. Precisamos de políticas públicas que promovam crescimento e valorização profissional.”
Para Larissa, é fundamental que a educação seja acessível a todos e que os professores sejam reconhecidos como pilares sociais. Ela conclui: “Desejo que a educação chegue a todos, promovendo qualidade de vida e oportunidades.”
Segundo pesquisas recentes, muitos professores estão dispostos a contribuir mais com políticas públicas, e a valorização salarial e profissional pode motivar e fortalecer essa profissão essencial. Feliz Dia do Professor!